fase de aprendizagem, treinando a letra cursiva, enfim…
Mas, não. Não quis nem saber da caligrafia.
Vejam vocês os argumentos da criatura:
Mas, não. Não quis nem saber da caligrafia.
Vejam vocês os argumentos da criatura:
Tia: - Você precisa treinar. Aprender escrever certinho,
amor. Escrever bonito.
Ele: - Mas eu não não gosto de escrever. Nem feio, nem
Ele: - Mas eu não não gosto de escrever. Nem feio, nem
bonito…
Tia: - E, por que você não gosta de escrever nem feio, nem bonito?
Ele: - Ah… também, ninguém gosta de ler.
Tia: - … (glup!)
Tia: - E, por que você não gosta de escrever nem feio, nem bonito?
Ele: - Ah… também, ninguém gosta de ler.
Tia: - … (glup!)
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Há um clamor apelativo para que as pessoas desenvolvam o hábito da leitura. Os usuários das redes sociais lançam desafios aos seus contatos/seguidores de
forma interessante:
“vamos ver quem lê as mensagens que não contêm imagens”
Os resultados dos tais desafios não são animadores.
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Aprendi a amar a leitura numa época em que não tínhamos muitas opções. Os
livros eram "livros" mesmo. Muita letra e nada de imagem. Éramos nós, os
leitores, que criávamos as imagens (desenvolvíamos a imaginação/criatividade).
Hoje temos um turbilhão de imagens - poluição visual - e dizem que "uma
imagem vale mais que mil palavras" (será?).
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Como será a comunicação daqui a alguns anos? Faremos o caminho inverso até
a idade da pedra?
O cidadão do futuro já não vê vantagem em escrever. Afinal, ninguém gosta de
ler.
E eu digo: ...(glup!).