E, ao ensinar, aprenda!
“E uma mulher que
trazia o filho (pela mão) disse:
- Ensina lhe sobre
sujeito."*
*** ***
( ) - Amados mestres, olhem bem de perto e com carinho para os
livros, apostilas e todas e quaisquer lições que
falam sobre sujeito
e respondam:
há possibilidade de um garoto do
6º
ano,
todo trabalhado
nos games mais f****,
dos
últimos
lançamentos
e conhecedor de todas as funções dos
Iphones, Ipads, Ipods, tablets, smartphones, androids,
tablets e etc
entender essas gramatiquices
tão complicadas?!?!?
Vejam:
“o sujeito
é um dos termos essenciais da oração, geralmente
responsável por realizar ou sofrer uma ação
ou estado. Ele é o termo com qual o verbo concorda.”
(pt.wikipedia.org/wiki/Sujeito).
* Sofrer uma
ação – imagino que os alunos, vítimas da gramática
(faixa etária entre 9 e 10 anos), entenderão tal explicação como
“sofrimento relacionado à dor e tristeza”.
* O verbo
concorda - (…) sem comentários .
*** ***
Com o propósito de ajudar...
Decidi criar um
método simples e trocar regras e nomenclaturas por truques e
linguagem cool - rsrs.
Certeza de que iria arrebentar, alcançar o objetivo, sanar dúvidas e
conquistar o público-alvo, mas antes resolvi fazer alguns testes.
Sujeito
escolhido como cobaia do novo método: O pobre do Heitor
(kkkkk): 3º ano, nem sabia ler direito, mas se o método
funcionasse com ele seria sucesso total com os demais estudantes.
1ª e Única Aula:
Aproveitei uma pequena caminhada até o mercado para que ele (cobaia) não
tivesse chance de fugir da 'sabatina'.
-
Toy (apelido), preciso que me ajude num negócio muito
importante!
-
O que é?
Oba,
ele se mostrou disposto!
Expliquei
que precisava ajudar um menino a entender 'umas
coisas' da escola.
-
Quando o aluno vai para o 6º ano precisa aprender sobre sujeito.
Você já ouviu falar?
-
Não...
-
É assim: igual a um jogo de esconde-esconde ou de adivinha – eu
falo ou escrevo sobre alguém ou sobre alguma coisa, e você precisa
descobrir sobre o que/quem eu estou falando – e este será o
sujeito da história, certo?
( ) - Eu procurei dar uma explicação bem simples, com linguagem
até infantil, de maneira que pudesse alcançar sua cabecinha de 7
anos. – Foi suave*, e eu comecei a “brincadeira”.
A princípio, com frases curtas e fáceis mas com o propósito de ir
complicando aos poucos.
- Então, vamos lá:
se eu digo “a árvore caiu”, eu estou falando sobre o que?
- Fácil: você 'tá
falando sobre uma árvore.
- Então, neste
caso, o sujeito é 'a árvore', beleza?
- Mas, e se eu digo “o menino caiu”, estou falando sobre quem?
- Ah, quem não
sabe? Você está falando 'do menino'.
- Mandou bem, Toy! E
o sujeito, então, é 'o menino', certo?
( ) - Sim. Ele entendeu o espírito da coisa, e o teste
ia muito bem. Fiz mais duas ou três perguntas e achei que já
era o momento de complicar um pouquinho e mandei esta:
-
“O Heitor e a Maria gostam de sorvete.” - Estou falando sobre
quem?
-
Claro que é sobre nós dois, uai… e, já sei: tem dois
sujeitos – eu e você. Agora chega dessa brincadeira. Ela é fácil
mas é chata. Quando eu for do 6º ano eu brinco mais...
Foto: Giselle G.C.Freitas- | Pedagoga |
-
... (Murry com o giz na mão!)
Agradecimentos:
À Professora Giselle G. Cavalcante de Freitas - Pedagoga e proprietária do Instituto Presbiteriano Geração